25 de maio de 2011

De vírgula

Não vivo de brisa. Vivo do forte intenso gosto de pressa e depressa e de novo. Não quero um porto seguro me solte na larga rua. Do cheiro do gosto perfeito e amargo do sol da janela do carro. Não divago nem ando devagar na hipocrisia da música que prende que rende. Nem sinto também porque não há tempo nem espera de seguir. Nem quero da mão seca um afago. Dispenso. Me pega a palavra solta e me dá uma vírgula. Ponto final eu já tenho.

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