26 de julho de 2011

sem sentido

O gosto das palavras quentes me acorda
do chão frio da sala me convidam
a passar a noite olhando pela janela
me despertam no meio da noite sem sono
quando saio me visto de palavras frias
de cores calmas, sem cor
quando pisco, saltam pelos olhos
como quem brota da chuva
é o gosto das palavras que são ditas
sem sentido
que me esperam
e me acalmam, trazem o sono
fecho a porta, desligo a luz e acordo

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