30 de outubro de 2011

Sem valor

A magia das palavras é aperitivo doce que sacia a alma inquieta. Mas é preciso cuidado. Quando a alma escorre lenta, a razão cai ladeira abaixo. O andar se torna turvo. O olhar se desliga. A atenção se dissipa e então a ironia é tiro certo, mas sem alvo. Em vão. Da maldade, o que se traduz é pálido, sem cor e sem sentido. Não adianta. Espere, observe e absorva. Um tapa na cara de quem perde ou esconde a razão é estupidez desnecessária que diminui, despreza e se perde. Plante uma árvore. E pronto. Deixe lá plantadas suas palavras decoradas e rasgadas de outros poemas. Para um bom entendedor, meio poema basta.

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