9 de abril de 2010

Cala boca, Pedro!

Eu ontem: Ah Pedro. Fala sério. Esse papel em branco aqui é pra quê? Ta louco? Vai escrever.

Ele hoje: Luciana. Meus papeis em branco sobre sua mesa, sob sua cama, são apenas para te lembrar que grito por você. Te grito a liberdade e você insiste em me manter preso, atrás dessas estúpidas esperas que você insiste em contar. Cansei. Esse papo de louco me confunde. Compra um vinho, fica de chinelo. Senta na sacada e observa o vento. Pára. A estrela cadente é coisa de gente decadente. Vai me procurar no bosque. Alias. Pára de me procurar. Estou dentro de você, caramba. Que merda. O carinho não vale? A mão não te segura mais? Tenta de novo. Eu to aqui. A folha em branco é apenas para você me libertar. Tenta agora, no meio do caos. Vai ver como sou azul, da cor que você sempre pinta na janela. Até breve.

Eu hoje: Nossa. Grosso! Fica quietinho ai, na tua! To sem tempo pra ficar te escrevendo. Bendita hora que te trouxe de volta pro meus contos. Pedro infeliz. Não sabe esperar? Que coisa....

Um comentário:

Meus Contos disse...

Adoro a forma como tu escreve, muito diferente, por ser assim chama mto a atenção...
Parabéns!
Bjs
Mila