9 de abril de 2010

da espera

os olhos pedem calma
à alma que corre o rio
de sede, a parede
que consome o ar
no calor sabor do chão
um passo apressado
inquieto dos vícios
de surgir partir ao meio
no contrário da presença
que dói me constrói
com brisa e sonho
para todos os dias vadios
intensos soltos amarrados
do gosto seco de pele arde
que busca encontra inteiro
nas partes, artes de se fazer
contradição oposto extremo
que completam o sentido
do fogo doce que
me consome aos poucos

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