22 de janeiro de 2012

meu tempo

O tempo é relativo. Cada relógio tem seu compasso. Seu passo lento, seu passo apressado. Na pressa de encontrar um tempo certo, nos perdemos em nossa própria busca. O tempo está presente em cada palavra, cada promessa. É o mesmo que desperta, que impulsiona, que apaixona e vai embora. É o mesmo que se pede, quando se quer calma. É o mesmo que se dá, quando se quer tudo. O tempo tem a temperatura exata para aquecer, para esfriar, para levantar e se fazer um novo tempo.  Tempo vadio, tempo sábio, templo da alma. O tempo não entende, não sente, mas é crente de que uma hora passa. Passa o tempo e vem de novo a graça, a espera, o encontro. Meu encontro é no meu tempo certo. Tempo exato que mora dentro. Tempo de perdoar, de seguir, de esquecer e de lembrar. Tempo de começar de novo. 

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