31 de março de 2010

alma brasa

Eu tenho sede de vida. Sede de uma loucura nova a cada dia. De uma paixão, de um projeto, de uma conquista, de um novo desafio. Não sei ficar parada, ficar quieta, ficar calada. Se não falo, se não choro, se não grito de felicidade, diante do mais singelo sorriso, não sou eu. Não sei viver no morno. Não sei viver no calmo. Não sei viver no meio termo. Eu me entrego inteira. Não tenho medo de tropeçar, de cair. E por mais que eu evite magoar alguém, não tenho medo de ousar, de dizer. Quero o hoje, quero o agora. O futuro? Se tiver tempo... Gosto do inteiro, do ousado, do intenso. Sou forte, mas choro. Sou doce, mas grito. Sou fera, mas acolho. Sou espinho, mas sou pura comedia romântica. Sou tudo. Se o projeto é morno, bota la no fim da fila, por favor (se tiver tempo, eu olho). Eu carrego o mundo nas costas, eu chuto o pau da barraca, eu rasgo o verbo. Mas eu amo. Amo tudo o que me cerca, de amor a primeira vista, ao amor incondicional. Sou exagero. Puro. Mas sou feliz assim. Tenho só essa vida. Me acompanha?

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